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Foto do escritorGluten Free Brasil

Desafios e soluções a adesão da dieta sem glúten

Dieta isenta de glúten, esse é o tratamento da condição celíaca e deve ser respeitado! Sabemos que uma série de dificuldades devido à mudança brusca de hábitos alimentares e problemas de adaptação, podem levar ao não seguimento da dieta de forma adequada, o que implica em efeitos prejudiciais à saúde.

Adaptação alimentar

É evidente a dificuldade de adaptação dos adultos e também das crianças celíacas a uma dieta tão restritiva, afinal os alimentos que deverão sair da dieta são comuns nos seus cotidianos.

Uma pesquisa realizada em 2013 revelou que muitas pessoas com doença celíaca deixam de sair de casa, de viajar e de manter um convívio social com amigos e familiares, devido ao constrangimento com a impossibilidade de ingerir os mesmos alimentos que os outros indivíduos. Com as crianças isso não é diferente. Na escola, festas e outras situações, esse sentimento é muito comum e associado a falta de compreensão das pessoas que julgam essas atitudes exageradas.

Orientação em situações diversas

A adesão à dieta restrita ao glúten é de fato o principal tratamento a ser realizado, e por isso é tão difícil. Dos principais motivos para a baixa aceitação, destacam: alto preço dos produtos gluten free, falta de planejamento, desejo por algum alimento com glúten e situação onde as pessoas oferecem o alimento com glúten em festas, confraternizações, etc. Cabe aos profissionais da saúde incentivar e explicar minuciosamente os riscos de sua ingestão até em pequenas quantidades.

Não-adesão involuntária

Quando existe a contaminação cruzada e a não especificação do glúten no rótulo dos alimentos, levando ao consumo involuntário da pessoa.

Não-adesão voluntária

A não-adesão consciente do paciente à dieta. Um estudo mostrou que 29,5% das pessoas não obedecem à dieta isenta de glúten, seja por falta de conhecimento, ou por conta dos motivos citados anteriormente.

A idade é um grande fator que interfere nessa condição, sendo que a infância e adolescência são as duas fases com maior dificuldade em seguir o tratamento nutricional adequadamente. Por isso, o planejamento e, principalmente, a orientação em como lidar com diversas situações e como manter a alimentação com substituições dos alimentos prejudiciais, são os dois principais pontos a serem levantados ao paciente e familiares. Deve ficar totalmente claro o impacto sobre a saúde que o glúten provoca, e para isso estratégias de educação nutricional, incluindo manuais, lista de receitas e opões no mercado, são ótimas alternativas!

O Manual da Célia Celíaca é o guia prático para nortear pessoas que descobriram a condição celíaca e precisam de incentivo e conhecimento para aceitar e seguir a dieta adequadamente! Lá você encontra informações e receitas especiais para sua rotina. Acesse e baixe grátis!


REFERÊNCIAS

ANDREOLI, C. S. et al. Avaliação nutricional e consumo alimentar de pacientes com doença celíaca com e sem transgressão alimentar. Rev Nutr., v. 26, n. 3, p. 301-11, 2013.

ARAÚJO, H.M.C. et al. Doença celíaca hábitos e práticas alimentares e qualidade de vida. Celiac disease, eating habits and. Rev Nutr., v. 23, n. 3, p. 467-74, 2010.

SILVA, T.S; FURLANETTO, T. W. Artigo Revisão diagnóstico de doença celíaca em adultos. Rev Assoc Médica Bras., v. 56, n. 1, p. 122-126, 2010.

SILVA, E.J; SILVA, G.A.P. Contribuição da ultrassonografia abdominal para o diagnóstico da doença celíaca em crianças e adolescentes. Rev Bras Saúde Matern. Infant., v. 14, n. 1, p. 47-52, 2014.

CESINO, J. Adesão à dieta isenta de glúten por celíacos do sul catarinense. Criciúma, dezembro 2010.

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